segunda-feira, 12 de setembro de 2011

9/11 Memorial

Ontem, os americanos ganharam um presente para recordar o dia que gostariam de esquecer. O 9/11 Memorial, foi erguido no exato local onde dez anos trás as torres gêmeas foram abaixo devido aos ataques terroristas.

O Projeto tem como ideia homenagear os 2.983 homens, mulheres e crianças mortos nos dois edifícios do World Trade Center, no prédio do Pentágono e na cidade de Shanksville, além das seis pessoas assassinadas em 1993 num ataque à bomba ao WTC.

Michael Arad nasceu em Londres e morava havia apenas dois anos na cidade quando os ataques aconteceram. Da janela do seu apartamento, presenciou o segundo avião atingindo a torre. "Eu vi quando ela vaio abaixo. Vi a violência dos ataques. Mas também presenciei a coragem e a compaixão das pessoas", disse a Época Negócios.

Eleito entre mais de 5 mil nomes de 63 países, Arad tinha apenas 34 anos e dava expediente na Secretaria de Habitação de Nova York. Havia trabalhado apenas para um grande escritório, Kohn Fox. Não carregava grandes referências, mas o trabalho que apresentara na concorrência para o projeto do Memorial impressionou os jurados.

Pouco tempo após o atentado, aproveitou a licença-paternidade para rabiscar esboços do seu maior projeto. Vista de cima e de relance, a obra Refletindo a ausência não tem pompa: dois "vácuos", escavados no meio de duas grandes piscinas, cujas paredes são cascatas que vertem a água permanetemente. Cada monumento, de 60m de comprimento, é rodeado por árvores, formando um bosque por onde os visitantes poderão caminhar. Nos parapeitos de bronze em torno das piscinas, os nomes iluminados de milhares de vítimas. É neste nicho de quietude no meio da metrópole que cidadãos e turistas poderão, como sugere o nome, refletir sobre a ausência causada pela tragédia.

Para executar o projeto, o arquiteto enfrentou dois desafios. O primeiro foi técnico: ele teve de conciliar os planos de sua obra com os de um museu no subsolo do memorial, de um centro para visitantes, uma nova estação de metrô, cinco novas torrers e um centro de arte, todos na área do WTC. Esses empreendimentos estão sob tutela de outros escritórios, o que exigiu a (pouca) flexibilidade de Arad. O segundo e mais tortuoso obstáculo foi aprender a negociar com gente poderosa. Desde 2004, Arad só acumulou problemas. Não se dava bem com Peter Walker, arquiteto designado para o paisagismo do memorial, ignorou pedidos da Lower Manhattan Development Corporation, agência que coordena as obras na região, e discordou do prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, sobre como dispor os nomes nos parapeitos.


Michael Arad tinha apenas 34 anos quando sua ideia foi escolhida para um dos projetos mais cobiçados no mundo. Começou sem equipe nem escritório e brigou com meia Manhattan. Agora, com a inauguração da obra, o arquiteto de 42 anos se orgulha de sua resiliência.



Parabéns pelo excelente projeto Arad!

Quem ainda não viu, vale a pena pesquisar sobre como o Memorial é visto a noite com feixe de luzes azuis reproduzindo a volumetria das mesmas.


Beijos meus caros! (:

"Admiro os poetas. O que eles dizem com suas palavras a gente tem que exprimir com milhares de tijolos." - Vilanova Artigas

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#Não sei o que aconteceu que a postagem saiu com fundo branco no texto -.-

vou verificar isso depois!

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