sexta-feira, 13 de março de 2009

Burle Marx no Brasil

Burle Marx criou cenários e figurinos, retratos e imagens abstratas que lembram o paisagismo, a parte mais conhecida de seu trabalho. Se estivesse vivo, ele faria 100 anos em 2009.

Autor de mais de três mil projetos de paisagismo em 20 países, premiado como pintor e designer de jóias, ceramista, tapeceiro, autor de cenários e figurinos para teatro e óperas, músico, ecologista desde os anos 70, Roberto Burle Marx [SP, 1909-RJ, 1994], ganha a retrospectiva “A permanência do instável”, em celebração ao seu centenário de nascimento.
A exposição, que fecha a trilogia sobre nosso modernismo iniciada em 2002 com a mostra “Lucio Costa: 100 anos”, e, em 2007, com “Oscar Niemeyer 10100”, ocupa os três andares do prédio e é uma parceria do Paço e da Fundação Roberto Marinho, com patrocínio do Itaú Cultural.


O curador se propõe a fazer um mapeamento da múltipla produção artística de Burle Marx – pintura, desenho, gravuras, tecido, tapeçaria, cerâmica, jóias e projetos paisagísticos -, o maior dos paisagistas do século XX e criador da linguagem moderna do paisagismo no mundo.

Entre as principais obras do paisagista estão o City Centre Park, de Kuala Lumpur, Malásia, em 1993, sua última obra; o Parque Del Este, em Caracas, Venezuela; Parque do Flamengo e Calçada da Avenida Atlântica no Rio de Janeiro; Parque do Ibirapuera e Jardim Botânico, em São Paulo, do Parque Zoobotânico, em Brasília, jardins da Pampulha, e do pioneiro Parque de Araxá, realizado nos anos 40.




Beijos ;**

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